sexta-feira, 27 de abril de 2012

Atividade Física para Crianças

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            Alguns aspectos da história da infância no Brasil

            Na Europa (principalmente França e Itália):
          Phillipe Áries escreveu um livro chamado “A história social da infância e da família”, que dizia que na Alta Idade Média (séc. X a XII) as condições de vida eram as piores possíveis. Não havia segurança. As pessoas morriam muito cedo. Morriam e nasciam muitas crianças. As pessoas se juntavam pela necessidade de sobrevivência (forma de sociabilidade). O termo “criança” surge. Muito tempo depois, surge “bebê”. Antes disso, chamavam-se “filhote do homem” (numa relação de distanciamento, porque podiam morrer a qualquer momento). Demorou a surgir a noção de relação sujeira-morte, sujeira-peste. Os árabes ajudaram muito a construir essa noção.
            Passado o período crítico (0 a 2 ou 3 anos), se a criança sobrevivesse, “entrava na vida” (falando, andando, pedindo comida, água...) e já era um sujeito, ainda filhote, porém que já sabia se virar.
            As famílias viviam juntas num só cômodo, numa espécie de sobrado sobre as “loggias”. Não havia privacidade, apesar de existir a intimidade. Na hora de se recolher, as crianças não tinham casa certa  para dormir. A vida era mais comunitária. Isso foi acabando no momento em que surgiu a burguesia e mudanças começaram a ocorrer na forma de sociabilidade. O burguês queria o lucro só para ele. Criou-se o “pronome possessivo” com essa nova camada na sociedade, que trouxe consigo riquezas. A forma das casas se modificou (surgiram cômodos com funções definidas). A privacidade surge, surgindo também um olhar diferenciado (e privilegiado) da sociedade sobre as crianças (principalmente os filhos dos burgueses). Acaba a promiscuidade e surgem as primeiras escolas (para os burgueses homens). Só havia ricos e servos. A família era chamada de “família nuclear burguesa” (patriarcal): pai, mãe e filhos. Hoje está mudando; uma família não tem necessariamente essa constituição.
           
            No Brasil:
            Mary Del Priore escreveu um livro chamado “A história das crianças no Brasil”, onde contava sobre pobreza x marginalidade x trabalho (herança européia).
            Em 1530, os colonizadores portugueses trouxeram crianças de Portugal que trabalhavam nas grandes embarcações.
            A Marinha da Coroa Portuguesa contratava meninos pobres portugueses (a partir de 8 anos) para trabalharem. A Marinha pagava uma parte do soldo à família da criança e assim podiam ascender socialmente. As meninas serviam aos colonizadores (se não tivessem pai, eram seqüestradas da mãe).
            Grumetes – posição mais baixa na hierarquia do navio e estavam sujeitos a todo tipo de abuso e violência. Comiam restos de comida e até ratos.
            Pajens – posição um pouco superior, mas também eram abusados sexualmente pelo capitão e outros oficiais (eram recrutados nas camadas médias, dos oficiais). Entravam com o objetivo de ascender socialmente.
            Órfãs del rey (órfãs do rei) – algumas mulheres que entravam no navio e eram obrigadas a se converter (mas também podiam ser estupradas no navio). As crianças tinham que trabalhar para não virarem bandidos.
            Crianças escravas – muitas morriam por maus tratos, pois não se conhecia o jeito de cuidá-las e eram retiradas do peito para que os filhos dos nobres pudessem ser amamentados.
            Não existia um modelo de infância, de criança, nem um ideal de infância, uma infância única.

            Modelos de famílias (os dois extremos):

            1º modelo de família
            Pai – executivo
            Mãe – empresária
            Residência – Alto Leblon
            Criança – 1º filho
            Nome – Pedro, Tiago, João Vitor...

            2º modelo de família
            Pai – catador de papel
            Mãe – catadora de lata
            Residência – Borel
            Criança – 5º filho
            Nome – Washington, Wesley, Marks Uelbi...

            Conjuntos de oportunidades diferentes determinam a formação de crianças diferentes. Somos formados de genes, oportunidades e experiências. Somos formados por uma parte biológica (os genes) e uma cultural (oportunidades e experiências).
            Os tratamentos dados ao 1º e ao 2º filho são diferentes, porque os pais mudam com o tempo. Então, cada criança é uma criança, porque as expectativas também são diferentes.
            Existe uma condição social de ser criança; ao recebermos uma turma de crianças, devemos investigar quanto tempo ela passa na escola, se ela vai à escola, quais são suas responsabilidades, quando vai à escola...
            1º modelo de criança – a criança é educada para manter a posição que ocupa; não tem tempo para brincar;
            2º modelo de criança – a criança é educada para não ser conformada com a posição que ocupa; tempo de brincar é comprometido por outras responsabilidades.
            É fundamental que a criança brinque, pois é a forma dela compreender o mundo que vivemos e falar da sua vida.
            As crianças precisam entender os limites, do que podem ou não fazer.
            Henri Wallon explica o que somos a partir do nosso primeiro contato (com a mãe ou quem a substitui).
            Em suas obras, incorpora os elementos contradição e conflito.
            Foi contemporâneo de Piaget e Vygotsky.
            Diz que o desenvolvimento incorpora idas e vindas; uma criança que vive onde há escadas aprenderá a subi-las antes de uma que vive onde não há. A criança está relacionada ao ambiente que ela vive, não está solta. O desenvolvimento, portanto, não é linear. É um estudo da criança contextualizada (referida ao ambiente em que ela está inserida).
            Psicogênese (processos psíquicos; origem) – Walloniana; psicogenética Walloniana – origem dos processos psíquicos para Wallon.
            No processo de desenvolvimento, existem fatores sociais (dos quais precisamos para nos tornar humanos, porque não nascemos humanos; precisamos do “alimento cultural”) e biológicos.
            Segundo Wallon, a criança não pode ser comparada ao adulto (adulto em miniatura). Ela tem sua forma própria de compreender o mundo: através das brincadeiras. As crianças têm sua peculiaridade.
            A seqüência de aquisições (sentar, engatinhar, andar etc.) acontece mais ou menos ao mesmo tempo em todas as crianças porque são fatores biológicos.
            Fatores socioculturais: algumas crianças não engatinham; se não for posta no chão, ela não aprenderá.
            Atividades infantis divididas em campos funcionais: afetividade/ emoção; movimento; cognição-inteligência/ razão.
            Os campos funcionais se manifestam no desenvolvimento.
            Contexto de desenvolvimento (cultura): linguagem, pessoas próximas, aspectos físicos do espaço, aspectos culturais.

            Estágios do desenvolvimento infantil

            1º estágio – relação estabelecida: o bebê e o outro (o choro estabelece um diálogo tônico, segundo Wallon). Aos três meses já ajustou a emissão do choro de forma que a mãe entende o motivo (fome, dor, fralda suja, manha...); e o choro emocional (veio do choro visceral, porque emoção e visceral, tem um fundamento orgânico). Estágio da impulsividade motora, estado impulsivo emocional.
            Estágio emocional – é ele que dá início ao processo de humanização (para estabelecermos relações). O “bebê é um ser social” porque ele se comunica (uma das formas e o choro, emite uma mensagem) e recebe mensagens (quando a mãe responde ao choro com algum cuidado); outra forma é o movimento. Predominância funcional: emoção.
            O primeiro choro – o bebê, quando nasce, começa a sentir coisas que nunca sentiu.
            Estágio visceral – fome: fica hiper tenso. Para Wallon, fica hiper tônico (estado desagradável no sentido de aumento da tensão muscular). Ele chora na tentativa de aliviar essa tensão. O primeiro choro e fisiológico, visceral (hipotonia – relaxamento, estado agradável).
            Sincretismo – o bebê tem uma visão sincrética, isto é, não consegue ver o todo (a criança até uns 5 anos também). Vê o mesmo filme várias vezes, de forma retalhada.   
            2º estágio - após três meses, até aproximadamente seis meses. Sensório-motor (quando está mamando, pode parar para olhar se algo o distrai). Relação estabelecida: o bebê e o mundo que o cerca (começa a agir no espaço próximo). Predominância funcional: cognição.
            Primeira característica (duas etapas: I - o olhar segue a mão; II - após várias interações, a mão passa a seguir o olhar; percebe que tem algo fora dele, que ele pode tocar. Deve-se colocar o bebê no chão para ele achar pontos de apoio e rastejar, pois ele precisa) – atividade circular (cadeia de ação e reação e precisão: ajuste de um movimento que vai sendo construído – começa de um movimento fortuito). São domínios sensórios-motores também.
            Segunda característica – bipartição (porque as mãos têm movimentações diferentes), diferencial do movimento.
            3º estágio – projetivo. Característica: a criança utiliza “palavra-frase”. “O ato mental projeta-se em atos motores”. H. W. Relação estabelecida: o bebê e o mundo (de quando começa a falar ou andar até mais ou menos o 1º ano de vida). O aspecto físico do espaço se modifica para o bebê, porque ele está crescendo e já anda. Predominância funcional: cognição.
            4º estágio – do personalismo (crise dos três anos): aproximadamente 1 a 3 anos. O uso do “eu” (no início ele estava tão misturado ao ambiente que, se ouvisse um barulho, não sabia se vinha dele ou do ambiente); uso do “não” (afirma a sua identidade negando); manha, pirraça (manipulação: seduz o ambiente também para se afirmar). Imitação – assume outras personalidades para consolidar sua auto-afirmação: “brincadeira emocional”. Se a criança cair e se machucar, não se deve distraí-la; deve-se deixá-la viver o sentimento, a experiência da dor. Deve-se dizer “não” para que a criança possa se organizar (em sua formação). Se espernear, deve-se “cortar” a platéia, mandando-a para o quarto. Relação estabelecida: o bebê com ele mesmo. Predominância funcional: emoção (diferente da emoção do primeiro estágio); emoção contagiosa (porque, se não fosse assim, a raça humana não teria sobrevivido). A escola serve para ampliar as relações sociais.
            5º estágio – categorial (mais ou menos 7 anos). Marca a entrada da criança na escola; a criança aprende a classificar, separar, categorizar (exigências da escola). Relação estabelecida: a criança com o mundo. Predominância funcional: cognição.
            6º estágio – adolescência. Referência: os outros amigos; forma mais elaborada de percepção (a forma que ela vê o mundo se modifica). O quarto estágio influencia o sexto. Também deve receber “nãos”. Relação estabelecida: o adolescente e o outro. Predominância funcional: emoção.
            A predominância funcional em cada um dos estágios se alterna, mostrando que tudo esta incorporado. Crises emocionais: 1º, 4º e 6º estágios.
            

            Contribuição de Lev Semenovich Vygotsky, Lúria e Leontiev formaram a “troika” (carrinho de três rodas); Lúria trabalhava com neuroplasticidade e teve a idéia. “O conhecimento se da de fora para dentro”. Vygotsky, assim, se aproxima de Wallon (construtivismo: o conhecimento é construído pelo sujeito que tem relações sociais). Uma criança que tem limitações (insegurança) nos movimentos corporais indica que pode ter alguma limitação psíquica, também.
            Funções psíquicas superiores (sociais)/ (elementares).
            Nos diferenciam dos animais (características humanas): controle consciente do comportamento (os seres humanos são os únicos que controlam conscientemente seu comportamento); atenção voluntária; memória (está relacionada ao situar-se no tempo; pensa no passado, percebe o presente e planeja o futuro); pensamento abstrato, raciocínio dedutivo e capacidade de planejamento (estão ligados à memória; o “combustível” do cérebro são as palavras e as imagens). O homem tem capacidade de simbolizar.
            Para ajudar o cérebro a continuar funcionando na velhice: destro escovar os dentes/ os cabelos com a mão esquerda e vice-versa; trabalho intelectual; palavras cruzadas etc. O importante é estimular o cérebro com coisas que não estamos acostumados a fazer.
           
            Psicologia genética de Vygotsky
            Funções psíquicas surgem da interação de fatores psicológicos e culturais. A atividade humana é mediada por signos e símbolos. Exemplo: movimento e cognição – melhor atividade: corrida de orientação.
            Cultura corporal do movimento: - acervo de formas de representação do mundo que o homem tem produzido no decorrer da História, exteriorizadas pela expressão corporal: jogos, danças, lutas, exercícios ginásticos, esporte, malabarismo, contorcionismo, mímica etc., que podem ser identificadas como formas de representação de realidades vividas pelo homem, historicamente criadas e culturalmente desenvolvidas.
            Cultura corporal e cidadania – o acesso é direito de todos; - metodologia de ensino que aponta para o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da participação social, da afirmação de valores e princípios democráticos; - os objetivos gerais do ensino fundamental estão intimamente relacionados aos objetivos gerais da Educação Física nesse nível.
            Processo de ensino e aprendizagem – independentemente do conteúdo escolhido, os processos de ensino e aprendizagem devem considerar as características dos alunos em todas as suas dimensões: cognitiva, corporal, afetiva, ética, estética, de relação interpessoal, de inserção social.
            Sociabilização (inserção no meio social) diferente de socialização (forma comunal de governo – socialista – tem a ver com partilhar, dividir).
            Educação Física escolar: objeto de estudo – desenvolvimento da aptidão física (cultural/ corporal). É uma prática pedagógica que, no âmbito escolar, tematiza formas de atividades corporais expressivas tais como: jogo, esporte, dança, ginástica e lutas, formas estas que configuram uma área de conhecimento que podemos chamar de cultura corporal. Objetivos – desenvolver o sujeito em diversificadas práticas físicas de natureza lúdica; favorecer o exercício não constrangedor de atividade que tenham sentido para a criança: adaptação ao meio ou produção de performances, relacionar-se com os outros, opor-se aos outros, buscar objetivos comuns no seio de um grupo; oferecer oportunidades mais amplas de reflexão sobre como gerir sua vida num mundo em transformação; saber posicionar-se em relação ao mundo físico/ humano; desenvolver seus potenciais criativos; aceitar a idéia de se arriscar para transformar (a si mesmo); conceber e executar projetos individualmente ou em grupo; salvaguardar sua integridade.
-         Fundamentos biológicos como base da educação do homem forte, ágil, apto, empreendedor; manutenção do status quo (situação atual); valorização da obediência, do respeito as normas e a hierarquia; pedagogia tradicional; tendência biologicista; aptidão física; máximo rendimento.

            Atividade física para crianças – estruturas motoras de base: coordenação motora; equilíbrio; lateralidade; organização espaçotemporal; esquema corporal; conhecimento, controle e manejo do corpo e habilidades motoras básicas. Coordenação motora ampla – grandes grupamentos musculares (integra todo o corpo); coordenação motora especifica – movimentos específicos, pequenos músculos; equilíbrio – manutenção do corpo em uma posição durante um tempo determinado (estático, dinâmico ou recuperado); dominância lateral – dominância de um lado do corpo em relação ao outro ao nível de forca e precisão (lateralidade); estruturação espacial – tomada de consciência do seu corpo em um meio ambiente, isto e, do lugar e da orientação que pode ter em relação as coisas e as pessoas; orientação temporal – capacidade de perceber e trabalhar com conceitos temporais (velocidade, duração, sucessão e ritmo).

           
            Objetivo do trabalho com crianças
            Conhecer, controlar e manejar – até 4 meses de idade: proporcionar ao bebe diferentes situações que contribuam para a transição da movimentação reflexa a uma forma mais voluntária. Pegar o bebe no colo, niná-lo, massageá-lo, falar com ele, cantar, responder aos seus sorrisos e resmungos, observar suas reações a estimulação (desenvolvimento neurológico).
            De 4 a 6-7 meses – estimular o engatinhar independente e a posição sentada, que o bebê deve dominar sem apoio por volta dos 6-7 meses. Iniciar gradativamente os movimentos de manipulação e de coordenação motora fina e viso-motora. Sentar o bebê no chão com apoio de almofadões para que se acostume a posição sentada, colocar o bebe em decúbito frontal, no colo ou em superfície dura, com as pernas dependuradas e fazer cócegas suavemente para estimular a musculatura dorsal (estimulo com relação ao mundo físico).
            De 7-8 meses a 1 ano – estimular o bebe a ficar de pe sem apoio. Nesta fase, o bebe pode apresentar as primeiras formas de locomoção independente. Como, por exemplo, tem-se o engatinhar, resultado da interação dos movimentos de rastejar e das habilidades necessárias ao sentar. Deixar a criança brincar livremente com diversos objetos, deixá-la descalça para que experimente diferentes texturas do solo; os brinquedos cantados são importantes nessa fase pois conjugam musica e movimentos coordenados e podem ser auxiliares no momento de nomear as diferentes partes do corpo.
            De 1 a 2 anos – desenvolver maior precisão no controle dos movimentos de manipulação simples e de andar. A principal característica dessa faixa etária e o domínio do andar, mas outras ações motoras podem começar a ser desenvolvidas: subir, descer, saltar, cair, lançar, receber. Nessa fase a criança amplia significativamente a descoberta e a conquista do mundo a sua volta, pela possibilidade de integrar os movimentos dos membros superiores e inferiores. Desse modo, andar, subir, descer, aproximar-se, afastar-se, manipular objetos e outras ações motoras ganham novos contornos e nuances.
            De 2 a 3 anos – tudo é novidade. Estimular a criança para que desenvolva diferentes possibilidades de exploração dos movimentos relacionados ao controle do corpo. Essa fase marca experiências de movimentos que pretendem aumentar o controle corporal. Tais experiências estão associadas ao andar, marchar, correr, lançar, receber, subir, descer, saltar, cair e as demais habilidades motoras básicas. Também atividades que comportem pequenos problemas e desafios para as crianças resolverem (ex.: brincadeira de estatua).
            De 3 a 4 anos – consolidação dos movimentos. Estimular a criança para que atinja o estagio elementar de execução das habilidades motoras básicas. Nessa fase, a criança pode apresentar um melhor domínio corporal, o que lhe permite uma intensa exploração do ambiente e dos objetos, a descoberta de outros movimentos e a diversificação das habilidades motoras adquiridas.
            De 4 a 5 anos – utilizar as habilidades motoras de formas diferentes. Encontra-se a criança no estagio elementar de execução dos movimentos básicos fundamentais. Devem-se planejar atividades que envolvem novas combinações de movimentos de modo a possibilitar sua integração. Fazer “circuitinhos”, fazer a criança desenhar o que aconteceu nas brincadeiras como forma de registrar o vivido e expressá-lo por outro meio.
            De 5 a 6 anos – jogos com regras simples, aumentando sua complexidade de modo que as crianças possam ampliar suas condições de entendê-las. Tornar mais complexas as combinações dos movimentos básicos fundamentais. O registro das atividades deve ser continuamente estimulado. Organizar e integrar as habilidades motoras fundamentais, sobretudo aquelas culturalmente determinadas (danças populares, folclóricas e jogos pré-desportivos). Nessa fase, as crianças atingem um estagio mais maduro de execução das ações motoras.
            De 6 a 7 anos – os objetivos não diferem do período anterior. Deve-se lançar mão de todos os recursos, de modo a tornar sua situação o mais rica e diversificada possível, a fim de criar e agir nas  zonas de desenvolvimento proximal de seus alunos (o que há para conhecer, o que há para saber: o que esta no “horizonte”).


                       A criança é um ser pensante;
                      devemos respeitá-la e compreendê-la
                      a partir daquilo que ela representa
                       e não a partir daquilo que lhe falta.

                 O professor deve envolver seus alunos em trabalhos coletivos e em atividades que permitam a auto-avaliação e a autocrítica.

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