Alguns aspectos da história da infância no Brasil
Na Europa
(principalmente França e Itália):
Phillipe Áries
escreveu um livro chamado “A história social da infância e da família”, que
dizia que na Alta Idade Média (séc. X a XII) as condições de vida eram as
piores possíveis. Não havia segurança. As pessoas morriam muito cedo. Morriam e
nasciam muitas crianças. As pessoas se juntavam pela necessidade de
sobrevivência (forma de sociabilidade). O termo “criança” surge. Muito tempo
depois, surge “bebê”. Antes disso, chamavam-se “filhote do homem” (numa relação
de distanciamento, porque podiam morrer a qualquer momento). Demorou a surgir a
noção de relação sujeira-morte, sujeira-peste. Os árabes ajudaram muito a
construir essa noção.
Passado o
período crítico (0 a 2 ou 3 anos), se a criança sobrevivesse, “entrava na vida”
(falando, andando, pedindo comida, água...) e já era um sujeito, ainda filhote,
porém que já sabia se virar.
As famílias
viviam juntas num só cômodo, numa espécie de sobrado sobre as “loggias”. Não
havia privacidade, apesar de existir a intimidade. Na hora de se recolher, as
crianças não tinham casa certa para
dormir. A vida era mais comunitária. Isso foi acabando no momento em que surgiu
a burguesia e mudanças começaram a ocorrer na forma de sociabilidade. O burguês
queria o lucro só para ele. Criou-se o “pronome possessivo” com essa nova
camada na sociedade, que trouxe consigo riquezas. A forma das casas se modificou
(surgiram cômodos com funções definidas). A privacidade surge, surgindo também
um olhar diferenciado (e privilegiado) da sociedade sobre as crianças
(principalmente os filhos dos burgueses). Acaba a promiscuidade e surgem as
primeiras escolas (para os burgueses homens). Só havia ricos e servos. A
família era chamada de “família nuclear burguesa” (patriarcal): pai, mãe e
filhos. Hoje está mudando; uma família não tem necessariamente essa
constituição.
No Brasil:
Mary Del Priore
escreveu um livro chamado “A história das crianças no Brasil”, onde contava
sobre pobreza x marginalidade x trabalho (herança européia).
Em 1530, os
colonizadores portugueses trouxeram crianças de Portugal que trabalhavam nas
grandes embarcações.
A Marinha da
Coroa Portuguesa contratava meninos pobres portugueses (a partir de 8 anos)
para trabalharem. A Marinha pagava uma parte do soldo à família da criança e
assim podiam ascender socialmente. As meninas serviam aos colonizadores (se não
tivessem pai, eram seqüestradas da mãe).
Grumetes –
posição mais baixa na hierarquia do navio e estavam sujeitos a todo tipo de
abuso e violência. Comiam restos de comida e até ratos.
Pajens –
posição um pouco superior, mas também eram abusados sexualmente pelo capitão e
outros oficiais (eram recrutados nas camadas médias, dos oficiais). Entravam
com o objetivo de ascender socialmente.
Órfãs del rey
(órfãs do rei) – algumas mulheres que entravam no navio e eram obrigadas a se
converter (mas também podiam ser estupradas no navio). As crianças tinham que
trabalhar para não virarem bandidos.
Crianças
escravas – muitas morriam por maus tratos, pois não se conhecia o jeito de
cuidá-las e eram retiradas do peito para que os filhos dos nobres pudessem ser
amamentados.
Não existia um
modelo de infância, de criança, nem um ideal de infância, uma infância única.
Modelos de
famílias (os dois extremos):
1º modelo de
família
Pai – executivo
Mãe –
empresária
Residência –
Alto Leblon
Criança – 1º
filho
Nome – Pedro,
Tiago, João Vitor...
2º modelo de
família
Pai – catador
de papel
Mãe – catadora
de lata
Residência –
Borel
Criança – 5º
filho
Nome –
Washington, Wesley, Marks Uelbi...
Conjuntos de
oportunidades diferentes determinam a formação de crianças diferentes. Somos
formados de genes, oportunidades e experiências. Somos formados por uma parte
biológica (os genes) e uma cultural (oportunidades e experiências).
Os tratamentos
dados ao 1º e ao 2º filho são diferentes, porque os pais mudam com o tempo.
Então, cada criança é uma criança, porque as expectativas também são
diferentes.
Existe uma
condição social de ser criança; ao recebermos uma turma de crianças, devemos
investigar quanto tempo ela passa na escola, se ela vai à escola, quais são
suas responsabilidades, quando vai à escola...
1º modelo de
criança – a criança é educada para manter a posição que ocupa; não tem tempo
para brincar;
2º modelo de
criança – a criança é educada para não ser conformada com a posição que ocupa;
tempo de brincar é comprometido por outras responsabilidades.
É fundamental
que a criança brinque, pois é a forma dela compreender o mundo que vivemos e
falar da sua vida.
As crianças
precisam entender os limites, do que podem ou não fazer.
Henri Wallon
explica o que somos a partir do nosso primeiro contato (com a mãe ou quem a
substitui).
Em suas obras,
incorpora os elementos contradição e conflito.
Foi
contemporâneo de Piaget e Vygotsky.
Diz que o
desenvolvimento incorpora idas e vindas; uma criança que vive onde há escadas
aprenderá a subi-las antes de uma que vive onde não há. A criança está
relacionada ao ambiente que ela vive, não está solta. O desenvolvimento,
portanto, não é linear. É um estudo da criança contextualizada (referida ao
ambiente em que ela está inserida).
Psicogênese
(processos psíquicos; origem) – Walloniana; psicogenética Walloniana – origem
dos processos psíquicos para Wallon.
No processo de
desenvolvimento, existem fatores sociais (dos quais precisamos para nos tornar
humanos, porque não nascemos humanos; precisamos do “alimento cultural”) e
biológicos.
Segundo Wallon,
a criança não pode ser comparada ao adulto (adulto em miniatura). Ela tem sua
forma própria de compreender o mundo: através das brincadeiras. As crianças têm
sua peculiaridade.
A seqüência de
aquisições (sentar, engatinhar, andar etc.) acontece mais ou menos ao mesmo
tempo em todas as crianças porque são fatores biológicos.
Fatores
socioculturais: algumas crianças não engatinham; se não for posta no chão, ela
não aprenderá.
Atividades
infantis divididas em campos funcionais: afetividade/ emoção; movimento;
cognição-inteligência/ razão.
Os campos
funcionais se manifestam no desenvolvimento.
Contexto de
desenvolvimento (cultura): linguagem, pessoas próximas, aspectos físicos do
espaço, aspectos culturais.
Estágios do
desenvolvimento infantil
1º estágio –
relação estabelecida: o bebê e o outro (o choro estabelece um diálogo tônico,
segundo Wallon). Aos três meses já ajustou a emissão do choro de forma que a
mãe entende o motivo (fome, dor, fralda suja, manha...); e o choro emocional
(veio do choro visceral, porque emoção e visceral, tem um fundamento orgânico).
Estágio da impulsividade motora, estado impulsivo emocional.
Estágio
emocional – é ele que dá início ao processo de humanização (para estabelecermos
relações). O “bebê é um ser social” porque ele se comunica (uma das formas e o
choro, emite uma mensagem) e recebe mensagens (quando a mãe responde ao choro
com algum cuidado); outra forma é o movimento. Predominância funcional: emoção.
O primeiro
choro – o bebê, quando nasce, começa a sentir coisas que nunca sentiu.
Estágio
visceral – fome: fica hiper tenso. Para Wallon, fica hiper tônico (estado
desagradável no sentido de aumento da tensão muscular). Ele chora na tentativa
de aliviar essa tensão. O primeiro choro e fisiológico, visceral (hipotonia –
relaxamento, estado agradável).
Sincretismo – o
bebê tem uma visão sincrética, isto é, não consegue ver o todo (a criança até
uns 5 anos também). Vê o mesmo filme várias vezes, de forma retalhada.
2º estágio - após três meses, até aproximadamente
seis meses. Sensório-motor (quando está mamando, pode parar para olhar se algo
o distrai). Relação estabelecida: o bebê e o mundo que o cerca (começa a agir
no espaço próximo). Predominância funcional: cognição.
Primeira
característica (duas etapas: I - o olhar segue a mão; II - após várias
interações, a mão passa a seguir o olhar; percebe que tem algo fora dele, que
ele pode tocar. Deve-se colocar o bebê no chão para ele achar pontos de apoio e
rastejar, pois ele precisa) – atividade circular (cadeia de ação e reação e
precisão: ajuste de um movimento que vai sendo construído – começa de um
movimento fortuito). São domínios sensórios-motores também.
Segunda
característica – bipartição (porque as mãos têm movimentações diferentes),
diferencial do movimento.
3º estágio –
projetivo. Característica: a criança utiliza “palavra-frase”. “O ato mental
projeta-se em atos motores”. H. W. Relação estabelecida: o bebê e o mundo (de
quando começa a falar ou andar até mais ou menos o 1º ano de vida). O aspecto
físico do espaço se modifica para o bebê, porque ele está crescendo e já anda.
Predominância funcional: cognição.
4º estágio –
do personalismo (crise dos três anos): aproximadamente 1 a 3 anos. O uso do
“eu” (no início ele estava tão misturado ao ambiente que, se ouvisse um
barulho, não sabia se vinha dele ou do ambiente); uso do “não” (afirma a sua
identidade negando); manha, pirraça (manipulação: seduz o ambiente também para
se afirmar). Imitação – assume outras personalidades para consolidar sua
auto-afirmação: “brincadeira emocional”. Se a criança cair e se machucar, não
se deve distraí-la; deve-se deixá-la viver o sentimento, a experiência da dor.
Deve-se dizer “não” para que a criança possa se organizar (em sua formação). Se
espernear, deve-se “cortar” a platéia, mandando-a para o quarto. Relação
estabelecida: o bebê com ele mesmo. Predominância funcional: emoção (diferente
da emoção do primeiro estágio); emoção contagiosa (porque, se não fosse assim,
a raça humana não teria sobrevivido). A escola serve para ampliar as relações
sociais.
5º estágio –
categorial (mais ou menos 7 anos). Marca a entrada da criança na escola; a
criança aprende a classificar, separar, categorizar (exigências da escola).
Relação estabelecida: a criança com o mundo. Predominância funcional: cognição.
6º estágio –
adolescência. Referência: os outros amigos; forma mais elaborada de
percepção (a forma que ela vê o mundo se modifica). O quarto estágio influencia
o sexto. Também deve receber “nãos”. Relação estabelecida: o adolescente e o
outro. Predominância funcional: emoção.
A predominância
funcional em cada um dos estágios se alterna, mostrando que tudo esta
incorporado. Crises emocionais: 1º, 4º e 6º estágios.
Contribuição de
Lev Semenovich Vygotsky, Lúria e Leontiev formaram a “troika” (carrinho de três
rodas); Lúria trabalhava com neuroplasticidade e teve a idéia. “O conhecimento
se da de fora para dentro”. Vygotsky, assim, se aproxima de Wallon
(construtivismo: o conhecimento é construído pelo sujeito que tem relações
sociais). Uma criança que tem limitações (insegurança) nos movimentos corporais
indica que pode ter alguma limitação psíquica, também.
Funções
psíquicas superiores (sociais)/ ♁♂
(elementares).
Nos diferenciam
dos animais (características humanas): controle consciente do comportamento (os
seres humanos são os únicos que controlam conscientemente seu comportamento);
atenção voluntária; memória (está relacionada ao situar-se no tempo; pensa no
passado, percebe o presente e planeja o futuro); pensamento abstrato,
raciocínio dedutivo e capacidade de planejamento (estão ligados à memória; o
“combustível” do cérebro são as palavras e as imagens). O homem tem capacidade
de simbolizar.
Para ajudar o
cérebro a continuar funcionando na velhice: destro escovar os dentes/ os
cabelos com a mão esquerda e vice-versa; trabalho intelectual; palavras
cruzadas etc. O importante é estimular o cérebro com coisas que não estamos
acostumados a fazer.
Psicologia
genética de Vygotsky
Funções
psíquicas surgem da interação de fatores psicológicos e culturais. A atividade
humana é mediada por signos e símbolos. Exemplo: movimento e cognição – melhor
atividade: corrida de orientação.
Cultura
corporal do movimento: - acervo de formas de representação do mundo que o homem
tem produzido no decorrer da História, exteriorizadas pela expressão corporal:
jogos, danças, lutas, exercícios ginásticos, esporte, malabarismo,
contorcionismo, mímica etc., que podem ser identificadas como formas de
representação de realidades vividas pelo homem, historicamente criadas e
culturalmente desenvolvidas.
Cultura
corporal e cidadania – o acesso é direito de todos; - metodologia de ensino que
aponta para o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da participação
social, da afirmação de valores e princípios democráticos; - os objetivos
gerais do ensino fundamental estão intimamente relacionados aos objetivos
gerais da Educação Física nesse nível.
Processo de
ensino e aprendizagem – independentemente do conteúdo escolhido, os processos
de ensino e aprendizagem devem considerar as características dos alunos em
todas as suas dimensões: cognitiva, corporal, afetiva, ética, estética, de
relação interpessoal, de inserção social.
Sociabilização
(inserção no meio social) diferente de socialização (forma comunal de
governo – socialista – tem a ver com partilhar, dividir).
Educação Física escolar: objeto de estudo –
desenvolvimento da aptidão física (cultural/ corporal). É uma prática
pedagógica que, no âmbito escolar, tematiza formas de atividades corporais
expressivas tais como: jogo, esporte, dança, ginástica e lutas, formas estas
que configuram uma área de conhecimento que podemos chamar de cultura corporal.
Objetivos – desenvolver o sujeito em diversificadas práticas físicas de
natureza lúdica; favorecer o exercício não constrangedor de atividade que
tenham sentido para a criança: adaptação ao meio ou produção de performances,
relacionar-se com os outros, opor-se aos outros, buscar objetivos comuns no
seio de um grupo; oferecer oportunidades mais amplas de reflexão sobre como
gerir sua vida num mundo em transformação; saber posicionar-se em relação ao
mundo físico/ humano; desenvolver seus potenciais criativos; aceitar a idéia de
se arriscar para transformar (a si mesmo); conceber e executar projetos
individualmente ou em grupo; salvaguardar sua integridade.
-
Fundamentos biológicos como base da educação do
homem forte, ágil, apto, empreendedor; manutenção do status quo (situação
atual); valorização da obediência, do respeito as normas e a hierarquia;
pedagogia tradicional; tendência biologicista; aptidão física; máximo
rendimento.
Atividade física para crianças – estruturas
motoras de base: coordenação motora; equilíbrio; lateralidade; organização espaçotemporal;
esquema corporal; conhecimento, controle e manejo do corpo e habilidades
motoras básicas. Coordenação motora ampla – grandes grupamentos musculares
(integra todo o corpo); coordenação motora especifica – movimentos específicos,
pequenos músculos; equilíbrio – manutenção do corpo em uma posição durante um
tempo determinado (estático, dinâmico ou recuperado); dominância lateral – dominância
de um lado do corpo em relação ao outro ao nível de forca e precisão
(lateralidade); estruturação espacial – tomada de consciência do seu corpo em
um meio ambiente, isto e, do lugar e da orientação que pode ter em relação as
coisas e as pessoas; orientação temporal – capacidade de perceber e trabalhar
com conceitos temporais (velocidade, duração, sucessão e ritmo).
Objetivo do trabalho com crianças
Conhecer, controlar e manejar – até 4 meses de idade:
proporcionar ao bebe diferentes situações que contribuam para a transição da movimentação
reflexa a uma forma mais voluntária. Pegar o bebe no colo, niná-lo, massageá-lo,
falar com ele, cantar, responder aos seus sorrisos e resmungos, observar suas reações
a estimulação (desenvolvimento neurológico).
De 4 a 6-7 meses – estimular o engatinhar independente e
a posição sentada, que o bebê deve dominar sem apoio por volta dos 6-7 meses.
Iniciar gradativamente os movimentos de manipulação e de coordenação motora fina
e viso-motora. Sentar o bebê no chão com apoio de almofadões para que se
acostume a posição sentada, colocar o bebe em decúbito frontal, no colo ou em superfície
dura, com as pernas dependuradas e fazer cócegas suavemente para estimular a
musculatura dorsal (estimulo com relação ao mundo físico).
De 7-8 meses a 1 ano – estimular o bebe a ficar de pe sem
apoio. Nesta fase, o bebe pode apresentar as primeiras formas de locomoção
independente. Como, por exemplo, tem-se o engatinhar, resultado da interação
dos movimentos de rastejar e das habilidades necessárias ao sentar. Deixar a criança
brincar livremente com diversos objetos, deixá-la descalça para que experimente
diferentes texturas do solo; os brinquedos cantados são importantes nessa fase
pois conjugam musica e movimentos coordenados e podem ser auxiliares no momento
de nomear as diferentes partes do corpo.
De 1 a 2 anos – desenvolver maior precisão no controle
dos movimentos de manipulação simples e de andar. A principal característica
dessa faixa etária e o domínio do andar, mas outras ações motoras podem começar
a ser desenvolvidas: subir, descer, saltar, cair, lançar, receber. Nessa fase a
criança amplia significativamente a descoberta e a conquista do mundo a sua
volta, pela possibilidade de integrar os movimentos dos membros superiores e
inferiores. Desse modo, andar, subir, descer, aproximar-se, afastar-se,
manipular objetos e outras ações motoras ganham novos contornos e nuances.
De 2 a 3 anos – tudo é novidade. Estimular a criança para
que desenvolva diferentes possibilidades de exploração dos movimentos
relacionados ao controle do corpo. Essa fase marca experiências de movimentos
que pretendem aumentar o controle corporal. Tais experiências estão associadas
ao andar, marchar, correr, lançar, receber, subir, descer, saltar, cair e as
demais habilidades motoras básicas. Também atividades que comportem pequenos
problemas e desafios para as crianças resolverem (ex.: brincadeira de estatua).
De 3 a 4 anos – consolidação dos movimentos. Estimular a criança
para que atinja o estagio elementar de execução das habilidades motoras básicas.
Nessa fase, a criança pode apresentar um melhor domínio corporal, o que lhe
permite uma intensa exploração do ambiente e dos objetos, a descoberta de
outros movimentos e a diversificação das habilidades motoras adquiridas.
De 4 a 5 anos – utilizar as habilidades motoras de formas
diferentes. Encontra-se a criança no estagio elementar de execução dos
movimentos básicos fundamentais. Devem-se planejar atividades que envolvem
novas combinações de movimentos de modo a possibilitar sua integração. Fazer
“circuitinhos”, fazer a criança desenhar o que aconteceu nas brincadeiras como
forma de registrar o vivido e expressá-lo por outro meio.
De 5 a 6 anos – jogos com regras simples, aumentando sua
complexidade de modo que as crianças possam ampliar suas condições de entendê-las.
Tornar mais complexas as combinações dos movimentos básicos fundamentais. O
registro das atividades deve ser continuamente estimulado. Organizar e integrar
as habilidades motoras fundamentais, sobretudo aquelas culturalmente
determinadas (danças populares, folclóricas e jogos pré-desportivos). Nessa
fase, as crianças atingem um estagio mais maduro de execução das ações motoras.
De 6 a 7 anos – os objetivos não diferem do período
anterior. Deve-se lançar mão de todos os recursos, de modo a tornar sua situação
o mais rica e diversificada possível, a fim de criar e agir nas zonas de desenvolvimento proximal de seus
alunos (o que há para conhecer, o que há para saber: o que esta no
“horizonte”).
A criança é um ser
pensante;
devemos respeitá-la e compreendê-la
a partir daquilo que ela
representa
e não a partir daquilo que
lhe falta.
O professor deve envolver seus alunos em trabalhos
coletivos e em atividades que permitam a auto-avaliação e a autocrítica.
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